O ex-secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, Neri Geller, afirmou que foi pressionado pelo governo para organizar um leilão que comprou 263 mil toneladas de arroz importado e que foi anulado por suspeitas de irregularidade. Ele alega ser usado como 'bode expiatório' do fracasso do leilão, pediu demissão do cargo após suspeitas de favorecimento ao filho e nega qualquer tipo de direcionamento. O caso gerou polêmica ao envolver a participação de empresas não operantes no mercado de grãos e levantou dúvidas sobre a condução técnica e organizacional do certame.

O governo federal oficializou a demissão de Neri Geller, ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, após a anulação do leilão de arroz. A saída ocorre em meio a suspeitas de irregularidades, como conflito de interesses e empresas sem experiência no mercado. Geller negou ter pedido demissão, e a exoneração foi assinada pelo ministro Rui Costa, da Casa Civil. O processo de compra do arroz será refeito, visando contratar empresas com capacidade técnica e financeira. As investigações continuam sobre as circunstâncias do leilão e a relação de Geller com os envolvidos.